Voltei hoje, para deixar a título de divulgação e meu próprio arquivo dois artigos que recebi.
Não vou comenta-los, nem precisa...
Uma tarde para não esquecer
por José Dirceu
Na tarde de quarta-feira, 25, em Brasília, Lula fechou a semana que antecede as eleições presidenciais com um discurso memorável, num evento encharcado de simbolismo de um projeto de futuro que vai às urnas neste domingo. O presidente abriu o Palácio da Alvorada e falou de improviso aos catadores de papel e de latinhas do Brasil. O evento marcou o anúncio de uma linha de crédito, a fundo perdido, criada pelo BNDES para equipar cooperativas de catadores e permitir treinamento de brasileiros e brasileiras que vivem pelas ruas das nossas cidades, lutando pela sobreviência com a coleta de papelão, latinhas e garrafas. O Brasil é líder mundial na reciclagem de latas de alumínio, com reaproveitamento de 96,2% do total consumido pelo mercado. Essa posição no ranking, todavia, carrega uma incômoda ambiguidade. Por trás dessa liderança, existem entre 300 mil a um milhão de cidadãos miseráveis que tentam se integrar à sociedade recolhendo material reciclável pelas ruas do país. É o povo da rua. Brasileiros e brasileiras que, em muitos casos, sequer têm um teto para morar. Dormem embaixo da ponte. Repartem a a noite com os ratos, como disse Lula. O presidente, desde o primeiro ano de seu mandato, passa o dia de Natal com o povo da rua, símbolo extremo desigualdade social para a qual o mercado não tem respostas e diante da qual os conservadores não têm nada a dizer , tampouco algo a propor --exceto o apartheid e carrros blindados. Na quarta-feira, foi diferente. em vez de Lula visitá-los nas ruas, os catadores de papel e latinha foram ao Palácio. Discursaram. Saudaram o presidente e conheceram o Alvorada.Lula fez, então, um discurso memorável para recepcionar visitantes. Lembrou que quando visitou Mandela, na África do Sul, chegou às 8 horas da manhã no Palácio de Governo. E já encontrou enorme quantidade de mulheres e homens andando pelo prédio. Olhavam tudo, cada detalhe, inclusive as paredes. Mas sem tocar em nada. Lula contou que perguntou ao presidente porque aquele povo olhava com tanta admiração o palácio. E o presidente Mandela disse: "Lula, essa gente, durante décadas, não podia nem passar aqui em frente. Um negro passar na frente do Palácio do Governo da África do Sul, até então governado pelos brancos, era quase um atentado aos bons costumes estabelecidos naquela época na África do Sul. Então, as pessoas queriam ver, queriam olhar, não queriam nem tocar, só queriam ver". Lula ressaltou então a semelhança entre os dois eventos: “(...) O que nós estamos presenciando aqui hoje, mais que um ato de assinatura de decreto e de assinatura de convênios, é um ato de cidadania. (...) Hoje, quando ouvi o discurso dos dois companheiros - me permitam chamá-los de companheiros também e não de Excelência - eu fiquei pensando quantas pessoas já passaram por este palácio. Certamente, na história política do nosso país, já passaram muitos empresários, muitos banqueiros, muitos governantes de vários países do mundo. (...) Mas a democracia brasileira e a conquista da cidadania brasileira não seriam completas se, por aqui, não passassem outras personalidades que compõem e que, muitas vezes, têm trabalho até mais importante que muitos dos que já passaram por aqui, mas que como essa profissão não está catalogada nos anais de quem faz a anotação das profissões chiques, essas pessoas nunca foram lembradas para entrar no Palácio de Governo, nem aqui, nem em muitos países do mundo. Um gesto como este possivelmente não seja medido agora, leva tempo para que a sociedade mature e compreenda o significado, às vezes, até maior do que a conquista. Em que momento da história um catador de papel pôde usar a tribuna num palácio governamental? Em que momento da história um morador de rua pôde utilizar a palavra no Palácio presidencial ? Por isso que o Brasil, aos poucos, vai sedimentando práticas e exemplos que podem ajudar na conquista da democracia no mundo."
Nem os próprios colegas, acreditam nele.
[dr. omar] [itirapina s. paulo]um modelo diferente entretanto cansativo de fazer debates, sobretudo onde, quem assistiu todos os outros debates pode notar que as "falas" não mudam . Tudo está estrategicamente decorado. Acho que meu colega dr. Geraldo além de repetitivo, é uma pessoa cansativa. até reconheço alguns de seus méritos, mas sobretudo na segurança do estado de s. paulo, sem dúvida alguma foi um fracasso culminando com tantos mortos e só pedidos de desculpas pelo estado. lamento tb dr. geraldo, mas o "aparelhinho para medir glicemia" não custa 700 reais com foi dito várias vezes. em algumas lojas compra-se até por 120 reais e de boa qualidade. se o estado de s. paulo está comprando por esse preço então estão "superfaturando". SOU MÉDICO E GOSTARÍA DE VOTAR EM UM COLEGA MÉDICO, MAS ELE NÃO ME DÁ OUTRA CHANCE... VOU TER QUE VOTAR EM UM TORNEIRO MECÂNICO CHAMADO LULA PORQUE O DR. GERALD0, COMO POLÍTICO FICOU NA SOMBRA E NOS RESTOS MORTAIS DO EXMO SR. MARIO COVAS... E NÃO CONSEGUIU LUZ PRÓPRIA.
Interessante que quando no debate, Geraldo Alckim falou do preço do aparelho de medir glicemia, eu pensei a mesma coisa... pois aqui em Natal, onde tudo é mais caro, compra-se por 120,00 da melhor marca.
HOJE O BRASILEIRO VAI ESCOLHER POR UM PAÍS MAIS JUSTO, MAIS SOCIAL, MELHOR...
Nenhum comentário:
Postar um comentário